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quinta-feira, 5 de abril de 2012
Feliz Páscoa...
Páscoa é tempo de Amor,
de família e de Paz...
É tempo de agradecermos
discretamente
por tudo que temos
e por tudo que teremos.
Páscoa é um sentimento
nos nossos corações
de esperança e fé e confiança.
É dia de milagres;
é dia dos nossos sonhos parecerem
estar mais perto,
tempo de retrospecção
por tudo que tem sido
e uma antecipação de tudo que será.
E é hora de lembrar
com amor e apreciação
as pessoas em nossas vidas
que fazem diferença...
Para Reflexão!
Em A Cabeça Bem-Feita:
repensar a reforma, reformar o pensamento, Edgar Morin apresentou um trabalho
de comoção em relação à complexidade da Educação e do Ensino. O objetivo específico,
desse trabalho é a reformulação dos padrões que apontem para o desenvolvimento
da humanidade na sua essência. Nesse Sentido a formação educacional entre
professores e alunos, o ensino transmitindo e mediando conhecimento, de modo
que os alunos apresentem receptividade em relação ao ensino se tornando cultos
e autônomos na sua formação da condição humana.
No primeiro capítulo
Morin, destaca os desafios para a instalação de uma reforma no pensamento
acadêmico. De maneira que a educação não seja fragmentada dividida em partes,
mas sim englobe todo o ensino mantendo a interdisciplinaridade entre as
ciências. Ligando o complexo com o todo, unindo os saberes e principalmente
contextualizando-os nas suas conjunturas existenciais, caso contrário, a
divisão do conhecimento impossibilitará a sua formação e o seu desenvolvimento.
Por isso, a organização do
conhecimento e o relacionamento com as informações do dia-a-dia é uma maneira
de exercitá-lo e pô-lo nem prática. O autor aponta três desafios, que conduz
aos problemas da organização do saber, como: o desafio cultural em que a
cultura da humanidade e a cultura cientifica estão separadas, o desafio
sociológico onde o pensamento é o bem mais precioso para as pessoas e a
sociedade e o desafio cívico onde os laços de solidariedade estão
enfraquecidos.
O conhecimento não é
compartilhado, no entanto usado para a destruição em massa, como o exemplo à
fabricação da bomba atômica e no que resultou a sua utilização, em agosto de
1945. Uma reforma no pensamento usando a racionalidade contra o erro ou a
ilusão do conhecimento humano e do conhecimento científico.
No segundo capítulo, a
cabeça bem-feita consiste em uma cabeça que dispõem de saberes interligados e
assim mediados no ensino. A curiosidade como fator de estimular a inteligência
geral e a dúvida em sempre duvidar do que apresentado, refletindo e
questionando o desconhecido e contextualizando as informações recebidas. Facilitando
o entendimento de sistemas complexos, “onde
as partes e o todo produzem e se organizam entre si”. Entre as ciências Humanas
com as ciências da Terra, ligando os conhecimentos e resultando na formação da
cultura das humanidades.
Uma cabeça bem-feita é um
processo a ser desenvolvido com o entrelaçamento da cultura das humanidades e
das culturas cientificas proporcionando entendimentos dos fatores sociais,
político e econômicos pelos quais caminha a humanidade.
O terceiro capítulo trata
a questão da condição humana, a nossa situação de seres vivos na terra e o
nosso comportamento em relação a ela. O universo composto de partículas e nós
também partículas que pensamos dominar tudo, entretanto precisamos de ar, de
água para sobreviver. A hominização resulta o humano, que por sua vez pertence
à espécie humana pensa, sente, faz a sua existência na Terra.
Principalmente “a situação do ser humano no mundo”, como
pensa? Como age? Como demonstra os seus sentimentos? Como adquire conhecimento?
Como compartilha esse conhecimento? São questões levantadas e que serão
respondidas ao longo da vida, da experiência de aprender a aprender e de
aprender a viver com equilíbrio e serenidade. A contribuição das ciências
humanas em que é fundamental rever conceitos ou talvez por determinados
conceitos em prática e de forma inteligente buscando relações concretas entre a
história, a geografia, a sociologia, a antropologia e a filosofia.
A função da poesia que nos
faz flutuar e eleva nossa imaginação para o além, ensinando a enxergar o mundo
com sentimentos, pois a arte desperta sensibilidade e reflexão do que realmente
quer transmitir, expressando conhecimento e cultura para as pessoas. As ciências
dirigindo-se para um mesmo ponto, a condição humana, nivelando a igualdade e o
respeito entre as pessoas.
Aprender a viver, tema do
quarto capítulo trata do conhecimento adquirido através das ciências o que gera
a sabedoria, a sapiência. A compreensão humana em entender as pessoas, os
acontecimentos de maneira lúcida e sempre revigorando o ato de compreender de
forma simples. A filosofia revitalizada contribuiria para duvidar, criticar
questões referentes à condição humana e aos problemas existentes.
O capítulo quinto,
enfrentar a incerteza, “o destino incerto
de cada indivíduo e de toda a humanidade”. A criação, o desenvolvimento, a
destruição e a reorganização iniciando novamente todo o processo de vida dos
seres vivos. O que acontece de novo é incerto, na condição humana as incertezas
cognitivas e históricas são entendidas dialogando com a dúvida. O desconhecido pode ser combatido com
estratégia e toda uma programação de autocrítica, principalmente no desempenho
de viver e esperar o inesperado a todos os instantes.
No sexto capítulo a
aprendizagem cidadã, o autor explica a questão de como o ensino forma cidadãos inseridos
e que compõem o Estado/Nação. O Estado desempenhando o papel de pai e a Nação o
de mãe, daí o mito de filhos da pátria. A religião se alimenta dos mais
variados sentimentos e é usada como união e guerra entre as pessoas, o mito
como elemento de união na sociedade. Mas, necessariamente o desenvolvimento de
algo maior como, por exemplo, a nossa identidade. Onde nascemos, a nossa
família, a nosso lugar, a nossa casa e assim por diante.
A formação de nossa
condição como cidadão e como agimos para ver e tornar o mundo um pouco melhor,
sem reclamações e mais ações feitas e concretizadas solidariamente no alcançar
um pedaço de pão ou doar alguns objetos que não tem mais utilidade e estão
ocupando espaço, mas principalmente doar um pouco de si a cada dia. Porque
existem pessoas carentes de atenção e de serem entendidas.
Os três graus de ensino,
no sétimo capítulo inicia, tratando do ensino primário, de como as ciências e
as disciplinas estão ligada uma nas outras e o conhecimento seria globalizado
as pessoas teriam outra dimensão de aprender e teriam como hábito a leitura e a
fácil maneira de questionar, de argumentar, de interpretar, de sintetizar e de
dividir o conhecimento ensinando. Motivar o senso-crítico situando as
disciplinas no contexto de mundo e de realidade, a universidade um espaço onde
existe a totalidade de conhecimentos produzidos e ensinados para uma formação
de vida, de autonomia e de busca as questões epistemológicas recentes no meio
científico.
Reorganizar o pensamento
implicaria em reformar a universidade, a multi e a transdisciplinariedade entre
as ciências e a produção de novos saberes permitindo novos métodos de ensino e originando
comunicações entre as todas ciências e o estudo da complexidade e cura de
doenças não curáveis.
No capítulo oitavo a
reforma do pensamento, compreendendo o conhecimento das partes depende do
conhecimento do todo e que o conhecimento do todo depende do conhecimento das
partes, frase de Pascal; também decifrando a complexidade do conhecimento, a
interdisciplinaridade das ciências humanas com as ciências naturais e as
ciências do Cosmo entendendo o conhecimento como um todo e usado para ensinar,
como forma de contribuir para a formação de pessoas cultas e sábias.
As Revoluções Científicas
contribuíram para o começo da reforma do pensamento, pois novas descobertas
foram feitas, estudos estão em franco desenvolvimento. No entanto é necessário
que exista sensibilidade entre as pessoas e textos escritos com sentidos
metafóricos de modo que, estabeleça analogias e relações com o real e o irreal.
O ato de compreender o incompreendido e esperar o inesperado apto a assimilar o
novo com receptividade e não demonstrar medo diante de situações difíceis e
problemáticas decorrentes na vida.
Quanto aos princípios que
dirigem um pensamento consiste em explicitar o pensamento aberto a visão de
mundo como um todo entendendo porque as pessoas estabelecem padrões e esperam
responsabilidades somente dos governantes, em vez delas mesmas em primeiro
lugar exercerem em todos os sentidos a cidadania e fortalecendo laços de
fraternidade e amizade no meio em que vivem.
No nono capítulo trata de
para além das contradições, as reformulações nas mentes, nas instituições, ou
seja, no todo. A escola e a sociedade se complementando, uma inserida na outra
e a relevância do educador, que no passado foi aprendiz. Por isso o ensino deve
ser visto não como função, mas como missão; a missão de transmitir e de
estimular habilidades com amor e fé.
Trabalhando para o
desenvolvimento da democracia cognitiva, reorganizando o saber, reformulando o
pensamento e pensar a complexidade tentando desvendá-la e enxergar a realidade
como ela se apresenta diante nós. A na nossa condição humana no meio em que
circulamos e o que realmente esta no nosso entorno.
No anexo um, a
inter-poli-transdisciplinaridade abrange questões de como as disciplinas
funcionam e como devem ser trabalhadas. Sobre a especialização aponta o
problema da limitação e ao mesmo tempo o isolamento de saberes, importante o
item das migrações, em que novas teorias vem sendo abordadas no meio científico
em relação à História daí temas debatidos na Nova História.
A ligação entre as
ciências que Piaget chamava o círculo das ciências e os conceitos, a linguagem
que cada uma possui. O estabelecimento de novos padrões, freqüentes interações
entre as disciplinas proporcionando novos conhecimentos das partes ao todo e do
todo às partes.
E no anexo dois, a noção de sujeito Morin
define sujeito de uma base bio-lógica e somos autônomos pelo fato de buscar
continuamente saberes estimulando a dimensão cognitiva. A afetividade versus
subjetividade que resulta a tomada de consciência para viver bem e completamente,
de acordo com a condição humana.
Filtrar o pensamento e o
conhecimento, o que se pode tirar proveito na vida, contudo aprender a
aprender, aprender a errar, aprender a amar e aprender a entender as pessoas
como elas realmente são. Necessitamos de reconstruções, de reformulações de
concepções de sujeito com uma cabeça bem-feita.
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