O conteúdo ministrado nos 2° Anos do Ensino Médio, nas turmas 211, 212, 221 e 222 foi sobre a Revolução Francesa, então aproveitamos para rever os ideais da Revolução que foram Liberdade, Igualdade e Fraternidade nos reportando para a Revolução Farroupilha onde os ideais foram Liberdade, Igualdade e Humanidade e hoje existindo na Bandeira do Rio Grande do Sul.
A Revolução Farroupilha foi uma Revolução Liberal que objetivava derrubar o governo por definição, também conhecida como Guerra Civil dos Farrapos, os farroupilhas lutaram contra rio-grandenses e contra os brasileiros.
Farroupilha significa federação pela força; destruir tudo e farrapo significa trapo ou esfarrapado.
Os partidos políticos existentes na Revolução Farroupilha.
→ Partido Conservador: 1830 – monarquista absolutista e centralizado; o monarca estava acima das leis e todos os problemas se resolviam no Rio de Janeiro.
→ Partido Liberal: 1832 – desejava a federação e o poder legislativo forte, para impedir a ditadura do executivo; haviam correntes eram monarquista, republicana e os exaltados.
As correntes do Partido Liberal:
*Moderada monárquica: defendida por Bento Gonçalves da Silva
*Moderada república:
*Exaltados: defendia a República, Marciano Pereira Ribeiro integrava esse partido.
A Revolução Farroupilha defendia os ideais de Liberdade, Igualdade e Humanidade.
Mas igualdade era somente entre os iguais, era cidadão quem era proprietário e que poderia votar e ser votado. Os farroupilhas não eram abolicionistas. A liberdade era garantida por Lei, existia a utopia da liberdade garantida pela Lei. Os farroupilhas queriam uma nova constituição com poderes no legislativo forte e autonomia das Províncias. Como a Federação nos Estados Unidos, cada Estado tem a sua constituição, suas leis e a formação da constituição de acordo com os costumes.
Os farroupilhas defendiam a autonomia na Província e podemos entender a Revolução através da mentalidade da época.
Os farroupilhas eram contra a saída de impostos para a Corte no Rio de Janeiro.
As conseqüências da Revolução Farroupilha foram de que as escolas fechadas, igrejas pilhadas, fazendas de criação sem gado, destruição das charqueadas nenhuma funcionava.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
FLORES, Moacyr. A Revolução Farroupilha. 4° Edição. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004.
FLORES, Moacyr. Negros na Revolução Farroupilha: traição em Porongos e farsa em Ponche Verde. 2° Edição. Porto Alegre: EST, 2010.
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