*Profª Lenir T. de
Paula de Lima
O Colégio
Estadual Olga Ramos Brentano atende alunos de Ensino Médio nos turnos tarde e
noite. Neste primeiro semestre, especificamente, no segundo trimestre
desenvolveu o projeto “Os Povos Indígenas Brasileiros”, de acordo com a Lei nº
10.639, de 9 de janeiro de 2003,
a qual [...] “estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a
obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena”.”(publicado no D.O.U. de 11.3.2008)
Além de cumprir
a lei, o colégio apresentou como objetivos deste projeto: conhecer parte da
cultura indígena em sua região e no nosso país; reconhecer a importância do
povo indígena na formação da nação brasileira e a influência cultural;
valorizar a história e a cultura indígena brasileira; identificar o espaço
geográfico das terras indígenas no país; perceber a importância da arte para o
indígena; relacionar os jogos e rituais da cultura indígena com esporte e
entretenimento; compreender a crença e os valores dos povos indígenas. Após ter a proposta do projeto as atividades
foram desenvolvidas pelas áreas e disciplinas: ÁREAS LINGUAGENS,
CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS, HUMANAS. DISCIPLINAS: ARTES, LÍNGUA PORTUGUESA E
LITERATURA, EDUCAÇÃO FÍSICA, ENSINO RELIGIOSO, SOCIOLOGIA, FILOSOFIA, HISTÓRIA
E GEOGRAFIA.
Os alunos
desenvolveram as atividades em grupo e o trabalho apresentou três momentos:
Pesquisa em grupo da tribo sorteada, produção de roteiros de filmes, produção
da filmagem.
Após findar o
desenvolvimento do projeto percebe-se que os alunos fizeram belíssimos
trabalhos, e como produto final filmes, ou curtas. Dedicaram-se e vivenciaram a
importância de trabalha no coletivo, assim como os povos indígenas trabalham em
suas comunidades, um auxiliando ao outro e jamais cobrando ou julgando o
integrante do grupo. Pois estamos longe de ter uma sociedade que coopera, mas
como professores, “educadores” devemos mostrar aos nossos alunos que ainda há
tempo para aprender a conviver e respeitar as diferenças e indiferenças,
conhecer as nossas limitações e do outro. E o mais importante ser capaz de
valorizar as pessoas por aquilo que elas são.
Se pararmos para
pensar nas diversidades culturais em nossa cidade, estado, país e mundo notarão
que é preciso conhecer um povo, colocar-se no lugar dele para julgá-lo.
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